(negro, de cor ou como quiserem)
Um pediatra cubano negro a viver em Espanha recusou-se a mostrar o bilhete de comboio porque se sentiu discriminado. Por alguma razão, o revisor só o procurou a ele.
Não é a primeira vez que ouço queixas de discriminação ou, pelo menos - chamemos-lhe assim -, de um tratamento diferente. Há meses, um colega e outra colega (com um tom de pele mais escuro) queixavam-se de que por alguma razão (que deixavam entender entre dentes) a mulher que "guarda" o instituto onde estudo só lhes pedia identificação a eles.
Há pouco tempo, vim de férias. Como quem quer manter algo desses agradáveis dias presente, deixei a (pouca) barba (que tenho) manter-se na cara. Uns dizem que não fica mal. Outros criticam. Alguns chamam-me taliban.
Desta vez, fui eu o interpelado pela mulher do instituto onde estudo. E, por alguma razão, uma ida a Bairro Alto tornou-se um calvário com ainda mais pequenos traficantes a oferecerem-me todo o tipo de droga.
As centenas de pêlos que me pulvilham a cara têm efeitos. Não sei se bons ou maus, mas algo muda.
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1 comentário:
Guedes, desculpa-me mas estás com um ar de Talibã. Não há volta a dar.
Quanto à oferta de droga é uma coisa comum no BA, só que agora já não estás com cara de puto. Tens um ar mais janado e os gajos pensam que és um gajo que quer apanhar uma moca.
LOL
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