O F....TÓRIO de Campolide (recuperado)

Como está actual, decidi republicar este post, que já tinha sido publicado em www.jornalacapital.blogspot.com

Recentemente, fiz uma descoberta que me deixa completamente arrepiado.

Tenho vindo de automóvel para o trabalho. O pior, obviamente, é estacionar o carro. Como não estou para pôr moedas nos parquímetros, tento sempre encontrar uma alternativa de estacionamento.

É certo que nem sempre o carro fica perto, mas dizem que andar faz bem e emagrece...Foi num destes dias, na busca de um lugar para o carro, que encontrei um descampado, em terra batida, que serve de parque de estacionamento a muita gente, na Rua de Campolide.

Tirando a lama, tudo bem. «Consegui um lugarzito», pensei eu.O CHOQUE deu-se quando abri a porta do carro, para sair, e vi que estava cercado de «camisinhas» usadas por todos os lados.E não são dezenas. São centenas. Umas ressequidas, outras ainda «frescas».

Coisinha para conseguir deixar qualquer gajo, mesmo os mais durões, a perguntar "Meu Deus, o que é isto? Onde é que eu vou pôr os pés? Que grande nojo! Dass! Nunca mais estaciono o carro aqui!!!"O Guedes, que já estve no local, e que é bom em números, não se mostrou tão assutado como eu. Mas, também não sabe contabilizar o número de preservativos que ali estão depositados.

É A LOUCURA. Sem saber, acho que estacionei o carro no FODETÓRIO de Campolide - desculpem a expressão -, que deve ser bastante utilizado pelas prostitutas, que trabalham na zona do Parque Eduardo VII e arredores. E são as utilizadoras do local onde satisfazem os seus clientes.Para além da condenável atitude de putas e clientes, não estão isentas as autoridades: PSP, Junta de Freguesia de Campolide e Câmara de Lisboa.

A primeira, porque deixa transformar o local, situado junto a uma zona residêncial, num FODETÓRIO.As outras duas porque nem se dignam a fazer a limpeza do local que, no mínimo, pode ser considerado nojento. Estou a ser soft.Por isso, se este post chegar ao conhecimento dos senhores da Câmara de Lisboa ou da Junta de Freguesia, por favor, peco-lhes: já que não conseguem acabar com o FODETÓRIO, pelo menos limpem-no.

Já não era nada mau.